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domingo, 28 de novembro de 2010

QUERO SER FELIZ!



Já todos dissemos “Eu quero ser feliz” porque, realmente, qualquer pessoa quer ser feliz.
apesar de que cada um tem uma visão diferente da felicidade. Para uma criança de cinco anos a felicidade pode estar num cone de gelado com três bolas de chocolate, para mim pode estar em viajar para Nova Iorque e para um terrorista pode estar em se suicidar. Estranho, eu sei, mas suponho que as sete virgens sejam tão apelativas quanto o gelado...de uma maneira diferente...
Mas tirando os ideias antitéticos, todos estes “Eu quero ser feliz” têm algo em comum, todos eles se referem a um momento futuro e, o mais engraçado e ao mesmo tempo desesperante é que esse momento quase nunca chega. A verdade é que o conceito de felicidade de cada um vai-se alterando conforme conseguimos o que ambicionamos. Se eu fosse no Verão a Nova Iorque talvez a seguir “precisasse incondicionalmente” daquele vestido espectacular da Gant para ser feliz e assim sucessivamente. No meu parecer, isto deve-se muito em parte à sociedade consumista em que somos criados que nos forma para queremos sempre mais e mais.
Por isso, é na vida das pessoas que não têm possibilidades para ir a NY nem para comprar vestidos da Gant, que vemos a verdadeira felicidade, aquela que todos nós sentimos mas não valorizamos.  Quando temos pouco e ambicionamos ainda menos, aprendemos a inspirar alegria e contentamento da “verdadeira fonte de felicidade”. Falo, claro, da família, dos amigos, de simples sorrisos ou até mesmo de uma cama confortável, um parto na mesa e a possibilidade de estudar. Se conseguíssemos simplesmente ver o quanto sortudos somos concluímos que a felicidade está no agora mas de maneiras diferentes.
A felicidade plena é uma sensação efémera, inconstante quase ilusiva. Toda a gente já alcançou a felicidade plena mas esta é como um estado de espírito, vai alternando com o sofrimento. Já a felicidade de que falo é uma atitude interior, é uma forma de encarar e estar na vida. Basicamente é uma felicidade que parte de nós e não do que temos ou poderíamos ter.
Poucas pessoas têm coragem de ser assim, poucas pessoas têm coragem para fazer frente aos problemas com um sorriso nos lábios. Está na altura de mudar o tempo verbal, mudar o “quero” para o “sou”...está na altura de ser realmente feliz!

4 comentários:

Ana disse...

Não podias ter dito melhor, às vezes a felicidade está mesmo naquelas pequenas coisas e nós nem nos damos conta.
Muito bem escrito ^^,

Inês Gomes disse...

Muito obrigada Aninhas (: quero te ver feliz também **

ndr+ disse...

Tu és a minha Felicidade (L)

Ana disse...

Oh que querida, obrigada Inês! ^^,